domingo, 22 de junho de 2014

[RESENHA] A Culpa é das Estrelas

   Título: A Culpa é das Estrelas
   Autor: John Green
   Páginas: 288
   Editora: Intrínseca
   Sinopse: Hazel Grace é um paciente terminal. Ainda que, por uma milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o ultimo capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece ao Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de  suas vidas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
   O que eu achei: É extremamente raro, se você for notar, ler um livro que não estava na sua lista há tempos ou que não veio na valiosa e aguardada caixinha mensal. Para que eu lesse esse livro, foi necessário apenas eu conhecer um trio bacana que compartilhava comigo o mesmo vício e necessidade por livros que eu. Uma recomendação informal, uma mega promoção nas Lojas Americanas e pronto, eu estava lendo A Culpa é das Estrelas. Sem expectativa nenhuma ou noção do que esperar, fui pega de surpresa pelo João Verde e me debulhei em lágrimas por um tempo incontável. 

   Já faz quase um ano que li esse livro, mas só fui ter ideia da fama desse livro e de seu autor mais recentemente. Também me chateei com essa modinha estúpida de criticar os livros de Green. Ele é um autor incrível e por mais que as pessoas o critiquem dessa forma, isso não vai mudar. Se não gosta de ler os livros dele, para de irritar quem goste! Depois dessa minha explosão de opinião (risos) vamos ao livro:
     Hazel é uma adolescente de dezesseis anos que, embora não admita de jeito nenhum, está deprimida. Lê sempre o mesmo livro, assiste sempre os mesmos realitys e "não vive sua vida" como sua mãe diria. Hazel é quem narra o livro e se mostrou uma personagem bem interessante ao longo do livro. Ela pensa, age, fala como uma adolescente, o que deixa o leitor bem perto de tudo. Green me surpreendeu nesse ponto, pois é um homem escrevendo como uma garota. Isso foi bacana. Enfim, por causa dessa depressão, a mãe de Hazel praticamente a obriga a frequentar um grupo de apoio semanal, o que torna as quartas-feira de Hazel um inferno. Felizmente, depois de uma discussão sobre ir/não ir ao Grupo de Apoio, Hazel vai e é nesse dia que conhece Augustus Waters, um cara de dezessete ano sobrevivente de um câncer nos ossos.
     Augustus, talvez, seja meu personagem favorito do livro. Um cara divertido, irônico e cheio de suas metáforas da vida. Insistente no quesito "chamar a Hazel de Hazel Grace invés de só Hazel", esse garoto vai conquistar o coração da nossa protagonista. Hazel não quer se entregar à Gus por achar que é uma granada. A partir daí é possível ver que ACEDE é um livro triste, acima de tudo.
     Amei o enredo. Amei os personagens. Me desmontei com o final, porque na verdade, é fato que a maioria dos leitores imaginou que seria o contrário. Se eu chorei? Ate demais. Na verdade, eu sou de me emocionar com livros, sim, mas raramente de chorar com eles. Esse aqui, mudou esse fato porque eu simplesmente não conseguia parar. É simplesmente brilhante.
     A Editora Intrínseca fez um ótimo trabalho com a diagramação, capa e até mesmo no tamanho da letra - mais para grande. A leitura é simples, ágil e de tirar o fôlego. Amei, amei, amei, amei e por mais que você leia essa mesma palavra  dia inteiro não vai ser suficiente.
    Uma semana atrás assisti  filme e foi a mesma coisa. Eu parecia estar em convulsão ao sair do cinema.  É bem fiel ao livro, até as falas são idênticas! Um livro que vale a pena, de verdade, e que não te faz refletir apenas sobre a trama: sobre a vida, nossas escolhas, o tempo e o que fazemos com tudo isso.

Avaliação:
5 estrelas!

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