quarta-feira, 25 de junho de 2014

[RESENHA] A Filha da Minha Mãe e Eu

  Título: A Filha da Minha e Eu
  Autora: Maria Fernanda Guerreiro
  Editora: Novo Conceito     Selo: Novo Conceito Jovem
  Páginas: 272
  Sinopse: "Quando vi as duas listras azuis no meu teste de gravidez, tive uma certeza: precisava me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha. Lendo o resultado do exame, enquanto meu sorriso ganhava vida própria, o primeiro pensamento qur tomou conta de mim foi 'com meu filho vai ser diferente'. Esses eram, no mínimo, sentimentos conflitantes e eu não podia ignorar isso. Eu tinha que fazer as pazes com a minha história". Ao ver o resultado positivo de seu teste de gravidez, Mariana imediatamente começa a repensar seu difícil relacionamento com Helena, sua dedicada e severa mãe. A partir daí, as lembranças familiares, contadas com uma sensibilidade tocante, começam na infância e seguem pela vida afora, retratando a convivência da garota com Helena; o pai, Tito, e o irmão, Guga. Os bons e maus momentos da família, assim como as insegurançãs, os sobressaltos e as primeiras paixões de Mariana, são recordados com simplicidade e sentimento. Pequenos fatos são dissecados com maestria e profundidade. Maduro, psicológico, A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro que fala com propriedade desse tema tão rico, e ao mesmo tempo tão delicado, que é o relacionamento entre mães e filhos.
  O que eu achei: Posso com certeza dizer que o nível da nossa literatura nacional está alto. Nossos escritores estão enchendo nosso peito de orgulho e fazendo a gente erguer a cabeça sem medo para explorar os horizontes lá de fora. Foi quase essa sensação que eu tive ao conhecer o trabalho de Maria Fernanda Guerreiro. Seu romance é tão sensível, tão delicado e emocionante que fez com que eu me identificasse com a Mariana, me fez pensar se eu agiria daquela mesma forma se estivesse no lugar dela e o que eu faria se não. Foi uma leitura ágil, tranquila e tudo o que eu queria agora era simplesmente qualquer coisa da autora ou sobre o que aconteceu com os personagens. Estou me sentindo uma Hazel Grace em seu dilema com Van Hounten (risos).

terça-feira, 24 de junho de 2014

[RESENHA] Querido John

  Título: Querido John
  Autor: Nicholas Sparks
  Editora: Novo Conceito
  Páginas: 288
  Sinopse: Nicholas Sparks traz a história inesquecível de um jovem que tem de tomar a decisão mais difícil de sua vida, em nome de seu grande amor. Com um futuro sem grandes perspectivas, o jovem rebelde John Tyree decide alistar-se no exército após concluir o Ensino Médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah, e descobre estar pronto para recomeçar sua vida. A atração mútua cresce rapidamente e logo se transforma em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. No entanto, os atentados de 11 de setembro mudaram suas vidas. John, assim como muitos outros soldados, deveria escolher entre seu país e seu amor. Ao retornar para a Carolina do Norte, descobre como o amor pode transformar de uma maneira inimaginável.
  O que eu achei: O aniversário da gente é a melhor época para se pedir livros. Isso porque as pessoas são mais bacanas com você e negociar fica mais fácil. Foi então, que eu cheguei de mansinho na minha mãe e entreguei para ela uma folha com o nome de quatro livros. Ela, muito gentil, me fez esse favor. Assim, eu tinha em mãos, o tão famoso e comentado Querido John, que, devo dizer, fez jus a essa fama.

[RESENHA] A Última Música

  Título: A Última Música
  Autor: Nicholas Sparks
  Editora: Novo Conceito
  Páginas: 400
  Sinopse: Aos 17 anos, Verônica Miller, ou simplesmente Roonie, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seus pais se divorciam e seu pai decide morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Roonie, ex-pianista, vive tranquilamente na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Roonie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes de o verão acabar. É quando Roonie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e, conforme vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma Nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade - e dor - jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão - o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão -, A ÚLTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras pelas quais o amor é capaz de partir e curar seu coração.
  O que eu achei: Lindo. Lindo mesmo. Meu histórico com Nicholas Sparks não começou muito bem e isso porque eu não senti a magia que quase todo mundo sentiu ao ler Diário de Uma Paixão. Foi quase uma decepção. Então eu resolvi dar outra chance para o nosso Nick com Querido John e as coisas melhoraram. E para me fazer cair de amores por ele veio A Última Música. Esse romance me tocou de uma forma tão profunda, que meus olhos marejam só de olhar para a capa (que embora não tenha nada a ver com o motivo da emoção me choca mesmo assim) ou ver que o filme vai passar na Sky.

[RESENHA] Diário de Uma Paixão

  Título:
  Autor: Nicholas Sparks
  Editora: Novo Conceito
  Páginas: 256
  Sinopse: "Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome, em breve, será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou." Noah Calhoun. Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida... O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, Diário de Uma Paixão, de Nicholas Sparks, o consagra como uum contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.
  O que eu achei: É fato que quando se ouve o nome Nicholas Sparks as primeiras coisas que nos vêm à cabeça são romance, reviravoltas e finais emocionantes. Foi por isso que, ano passado, quando eu ainda era uma inocente leitora iniciante, ouvi pela primeira vez o nome desse aclamado escritor. O primeiro livro que vi dele foi, justamente, Diário de Uma Paixão. Na livraria do shopping aquela capa ficava me encarando e aquele nome cravado nela também. Então, num lance de sorte, resolvi comprá-lo em uma promoção fantástica que a querida Fnac fez. Tendo-o em mãos e com as expectativas lá no topo, eu não imaginava que ficaria tão decepcionada com o Tio Nick. O livro não é ruim. É uma história bonita e tal, mas tenho alguns motivos para não tê-lo curtido.

[RESENHA] Garotas de Vidro

  Título: Garotas de Vidro
  Autora: Laurie Halse Anderson
  Páginas: 272
  Editora: Novo Conceito
  Sinopse: Lia está doente e sua obsessão pela magreza a deixa cada vez mais confusa entre a realidade e a mentira. Mas ela perde totalmente o controle quando recebe a notícia de que sua melhor amiga, Cassie, morreu sozinha em um quarto de motel. E pior: Cassie ligou para Lia 33 vezes antes de morrer. Trinta e três vezes. O que começou com uma aposta entre duas amigas para ver quem ficaria mais magra tornou-se o maior pesadelo de duas adolescentes reféns de seus próprios corpos. Ao negar seu problema, Lia impõe a si mesma um regime cruel em que contar calorias não é o bastante. Ao omitir seu desespero, apela ao autoflagelo numa tentativa premeditada de aliviar seus tormentos. Seus pais e sua madrasta tentam ajudá-la a qualquer custo, mas nem mesmo sua doce irmã, Emma, consegue fazer com que Lia pare de se destruir. Agora, Lia precisa encontrar um modo de lidar com todos os seus fantasmas, e a morte de Cassie é um deles. Garotas de Vidro é uma história intoxicante sobre a autorrepugnância e a busca pela identidade. Neste livro, Laurie Halse Anderson aborda de modo realista a dolorosa condição de jovens que sofrem de transtornos alimentares e sua complicada relação com o espelho e consigo mesmos.
  O que eu achei: Sabe, às vezes aparecem livros capazes de mudar completamente nosso ponto de vista sobre determinado assunto. A história te rapta de um modo tão inesperado que o ar falta por alguns instantes. Essa, foi exatamente a sensação que eu senti enquanto lia Garotas de Vidro.

domingo, 22 de junho de 2014

[RESENHA] O Lado Bom da Vida

  Título: O Lado Bom da Vida
  Autor: Mattew Quick
  Páginas: 254
  Editora: Intrínseca
  Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com  pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.
  O que eu achei: Regular. Vou tentar ser bem direta nessa resenha. Antes de pedir/implorar/negociar por causa do meu aniversário com a minha mãe para que me desse o livro, eu acompanhei de perto a opinião de grandes blogueiros e sites. A grande maioria disse que o livro era esplêndido, que valia muitíssimo a pena, coisa e tal. Acho que isso foi o que, no fim das contas, me fez ter uma crise de abstinência para lê-lo logo. E, quando enfim o tinha em mãos, veio a meia decepção.

[RESENHA] A Culpa é das Estrelas

   Título: A Culpa é das Estrelas
   Autor: John Green
   Páginas: 288
   Editora: Intrínseca
   Sinopse: Hazel Grace é um paciente terminal. Ainda que, por uma milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o ultimo capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece ao Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de  suas vidas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
   O que eu achei: É extremamente raro, se você for notar, ler um livro que não estava na sua lista há tempos ou que não veio na valiosa e aguardada caixinha mensal. Para que eu lesse esse livro, foi necessário apenas eu conhecer um trio bacana que compartilhava comigo o mesmo vício e necessidade por livros que eu. Uma recomendação informal, uma mega promoção nas Lojas Americanas e pronto, eu estava lendo A Culpa é das Estrelas. Sem expectativa nenhuma ou noção do que esperar, fui pega de surpresa pelo João Verde e me debulhei em lágrimas por um tempo incontável. 

domingo, 1 de junho de 2014

[RESENHA] A Menina que Semeava

   Título: A Menina que Semeava
  Autor: Lou Aronica
  Editora: Novo Conceito
  Páginas: 414
  Sinopse: Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha – Becky – é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer. O que pode um pai quando sua filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada? Apesar de sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, história e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescença. E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz. Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita.