Título: Vermelho Como o Sangue
Autora: Salla Simukka
Editora: Novo Conceito
Páginas: 240
Sinopse: No congelante inverno do Ártico, Lumikki Andersson encontra uma incrível quantidade de notas manchadas de vermelho, ainda úmidas, penduradas para secar no laboratório de fotografia da escola. Cédulas respingadas de sangue. Aos 17 anos, Lumikki vive sozinha, longe de seus pais e do passado que deixou para trás. Em uma conceituada escola de arte, ela se concentra nos estudos, alheia aos flashes, à fofoca e às festinhas dominadas pelos garotos e garotas perfeitos. Depois que se envolve sem querer no caso das cédulas sujas de sangue, Lumikki é arrastada por um turbilhão de eventos. Eventos que se mostram cada vez mais ameaçadores quando as provas apontam para policiais corruptos e para um traficante perigoso, conhecido pela brutalidade com que conduz os seus negócios. Lumikki perde o controle sobre o mundo em que vive e descobre que esteve cega diante das forças que a puxavam para o fundo. Ela descobre também que o tempo está se esgotando. Quando o sangue mancha a neve, talvez seja tarde demais para salvar seus amigos. Ou a si mesma.
O que eu achei: Sinceramente, galera, estou numa daquelas fases do leitor na qual só aparecem livros fracos. Sim, me refiro a Vermelho como o Sangue ao dizer isso. Não, não vou economizar palavras na hora de expor minha opinião. A verdade é que o ano de 2014 reuniu muitas obras estrangeiras que prometiam muito e que, no fim das contas, não passaram de decepções. O caso desse livro que estou prestes a fazer a resenha é, possivelmente, um dos mais graves. E, pelo que ouvi de alguns amigos leitores, não fui a única a sofrer uma tremenda decepção com o que li.