terça-feira, 24 de junho de 2014

[RESENHA] Querido John

  Título: Querido John
  Autor: Nicholas Sparks
  Editora: Novo Conceito
  Páginas: 288
  Sinopse: Nicholas Sparks traz a história inesquecível de um jovem que tem de tomar a decisão mais difícil de sua vida, em nome de seu grande amor. Com um futuro sem grandes perspectivas, o jovem rebelde John Tyree decide alistar-se no exército após concluir o Ensino Médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah, e descobre estar pronto para recomeçar sua vida. A atração mútua cresce rapidamente e logo se transforma em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. No entanto, os atentados de 11 de setembro mudaram suas vidas. John, assim como muitos outros soldados, deveria escolher entre seu país e seu amor. Ao retornar para a Carolina do Norte, descobre como o amor pode transformar de uma maneira inimaginável.
  O que eu achei: O aniversário da gente é a melhor época para se pedir livros. Isso porque as pessoas são mais bacanas com você e negociar fica mais fácil. Foi então, que eu cheguei de mansinho na minha mãe e entreguei para ela uma folha com o nome de quatro livros. Ela, muito gentil, me fez esse favor. Assim, eu tinha em mãos, o tão famoso e comentado Querido John, que, devo dizer, fez jus a essa fama.
  John nunca teve um vínculo familiar de verdade. Cresceu sem a presença da mãe e embora tivesse o pai, a relação deles era de longe nada agradável. Seu pai parece concentrar tudo a sua volta em moedas que ele coleciona. Ele sabe tudo sobre a história de cada uma, onde as conseguiu e tudo o mais. Sempre que John tentava conversar com ele, com esperanças de que daquela vez tudo daria certo e eles recuperariam anos de silêncio, seu pai vinha com o papo das moedas novamente. E era sempre assim. Então John decide se alistar para o exército americano assim que conclui o colegial. Ele era mais para o estilo rebelde, saideiro e paquerador, mas algo o leva a querer se alistar. Em sua primeira licença ele conhece Savannah Curtis, uma universitária de bom coração que junto com seus amigos está reformando casas. Da mesma forma inusitada com que se conhecem, John sente que está se apaixonando; e embora não esteja familiarizado com esse sentimento, logo percebe que Savannah não só compartilha esse amor, mas está disposta a esperá-lo.
  Vou abrir parênteses aqui para dizer que eu sei muito bem que essa história é fictícia. Nicholas Sparks não está publicando uma biografia, seja sua ou de qualquer outra pessoa. Contudo, eu sentia um sorriso nascer nos meus lábios durante a leitura porque o Nick conseguiu fazer tudo no livro parecer real. O amor era real. A narração do John parecia mais um relato dele sobre como ele se apaixonou, foi feliz ao lado de Savannah. Foi tudo muito incrível. O livro inteiro parecia um diário e isso me deixou tão confortável que logo, para mim, eu não estava lendo e sim vivendo a história. Os leitores sabem que essa sensação é rara e muito valiosa.
  Tenho que admitir que a diagramação ficou boa, tudo o mais, mas eu não curti muito as aspas no lugar do travessão para a fala dos personagens. Tornou a leitura um pouco confusa e talvez até um pouco lenta. Mas como eu disse, a história me confortou e fez meu fim de semana mais leve.
  Depois da minha quase desastrosa experiência com Diário de Uma Paixão, esse romance foi tudo o que eu precisei para fazer as pazes com Sparks. Quando fechei o livro, a magia ainda estava no ar, pois o final é tão inesperado, tão diferente, que fiquei um dia inteiro quietinha no meu quarto, sorrindo e refletindo sobre essa história que vale muito à pena. Leia aqui a resenha de A Última Música.



Avaliação:
5 estrelas!

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