Título: Lua, Lobos e Cerrado
Autor: André Tressoldi
Editora: Novo Século
Selo: Talentos da Literatura Brasileira
Páginas: 328
Sinopse: Josber é encarregado de auxiliar um grupo de estudiosos pelos diversificados caminhos do ambiente mato-grossense. No entanto, algo que parecia ser uma lenda regional começa a interferir nos dias, ou melhor, nas noites do pesquisadores, tornando a previsível pesquisa em uma inesperada aventura. Confrontado com essa nova realidade, terão de enfrentar nova criaturas, e a mais presente delas: os lobisomens. Mesmo em meio ao desespero, surge a paixão entre Josber e Tiacha, uma fabulosa guardiã, que se revelará como uma questão a mais no conflito entre o humano e o sobrenatural, selando o destino de todos.
O que eu achei: Vou começar essa resenha dizendo que estou profundamente envergonhada. O André fechou uma parceria super bacana comigo e, em troca, demoro quase seis meses para avaliar seu livro. Tsc, tsc. Que vexame, hein Vicky! André, aqui deixo minhas sinceras desculpas e uma promessa de que não acontecerá novamente. Bom, ele me enviou seu livro (obrigadão!) em janeiro, selando assim a primeira parceria oficial do blog. Hipi, hipi, urra! Obrigada pela confiança, André, e sucesso!
Vamos lá. Naturalmente, sendo Lua, Lobos e Cerrado meu primeiro livro fruto de uma parceria, minhas expectativas estavam lá no topo. Portanto, como uma expert em expectativas que não deram em nada, bateu, sim, aquele medinho do livro me desagradar. Não sou lá muito fã de histórias fantásticas, muito menos daquelas que de alguma forma envolvem lobisomens (entenda como trauma da saga crepúsculo). Porém, Tressoldi conseguiu trazer algo de novo à sua obra, algo interessante. Ele não se prendeu ao que o público já conhece sobre essas criaturas, mas se expôs ao criar novos conceitos, novos fatos e, principalmente, novas possibilidades. No entanto, ainda assim, houve pontos do livro que me deixaram com a pulga atrás da orelha e que, já, já, vou esclarecer. Primeiro, deixem-me explicar um pouco da história.